Sei que devia abraçar a ligação dos Homens ao brilho reflectido no espelho,
pelas condições universais da nossa mera humanidade
egoísta e egocêntrica,
em busca da harmonia possível nesta vasta vizinhança...
Mas isto significa que, a maior parte das vezes,
eu reconheço a escuridão que se oculta
por detrás da luz que todos crêem tão pura...
E nem mesmo eu sou suave como a seda dourada com que teimam em vestir-me
porque também pertenço a esta mesma humanidade.
Mas recuso-me a deixar estes pensamentos difusos permanecer comigo
apodrecendo e maculando a minha alma.
Sim, eu abordo de frente o risco, sem medo de parecer ousada
e não me escondo atrás de outros rostos que empunham as bandeiras das minhas causas...
Se sorrio, sabem que sorrio, se choro, para mim o guardo.
E se me deparo com um comentário vulgar aqui e ali, no tempo,
não lhe permito que queime e fira a minha mente
pois que o meu desprezo vai para a falta de humildade
e para aqueles que não sabem pedir desculpas.
Gostaria de poder agora, neste momento,
mergulhar as minhas mãos na luz da aurora
e espalhá-la à minha volta, dissipando as sombras mais profundas,
pois é aí que se escondem os covardes.
Mas permanece tudo igual, enjaulado e cego
por detrás da escuridão macia e silenciosa...
e todos se tornam mais e mais selvagens, neste mundo
onde o dia e a noite são uma e a mesma coisa
mas não poderiam ser mais diferentes,
quando terminar a estrada que leva ao fim da minha vida.
SLL
apodrecendo e maculando a minha alma.
Sim, eu abordo de frente o risco, sem medo de parecer ousada
e não me escondo atrás de outros rostos que empunham as bandeiras das minhas causas...
Se sorrio, sabem que sorrio, se choro, para mim o guardo.
E se me deparo com um comentário vulgar aqui e ali, no tempo,
não lhe permito que queime e fira a minha mente
pois que o meu desprezo vai para a falta de humildade
e para aqueles que não sabem pedir desculpas.
Gostaria de poder agora, neste momento,
mergulhar as minhas mãos na luz da aurora
e espalhá-la à minha volta, dissipando as sombras mais profundas,
pois é aí que se escondem os covardes.
Mas permanece tudo igual, enjaulado e cego
por detrás da escuridão macia e silenciosa...
e todos se tornam mais e mais selvagens, neste mundo
onde o dia e a noite são uma e a mesma coisa
mas não poderiam ser mais diferentes,
quando terminar a estrada que leva ao fim da minha vida.
SLL
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