O verdadeiro amor não coloca condições, não coloca distâncias, não coloca empecilhos.
O amor verdadeiro é livre, livre do ego e da vaidade, da necessidade do "si mesmo"... é altruísta e, colocando a sua atenção naquilo que ama, fá-lo sem apego! Engraçado como isto parece paradoxal. - Mas não o é.
O Amor é todo ouvidos, todo coração, braços e mãos, pernas e pés.
É todo olhos, sentidos.
É inteiro naquilo que é.
É aceitação sem ser resignação.
O amor entrega-se, e quando (se?) o medo se aproxima, anula-o em função de algo maior.
O amor é alegria e não cansaço, é compreensão e partilha. O amor não é expectativas, no fundo, não tem expectativas. "É" simplesmente... e "É" permanência, fluidez, intemporalidade.
Conhece intimamente o perdão, pois que é livre de julgamentos e ignora condenações.
Porque não se impõe, fala baixo, em vez de gritar... E quantas vezes, quantas, não se silencia até a si mesmo?
O amor vai onde a necessidade está, onde a sua "presença" é a chave para sanar a dor. Não é exagero, sabe que os excessos são prejudiciais e conhece as medidas certas de se doar, sem invadir.
O amor transforma. É tolerância e respeito, guerreiro sem armas, força da suavidade e doação profunda.
... O que é o amor?
SLL
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