Imagino o teu gosto
como água salgada de oceanos profundos.
Preciso de ter cuidado
para garantir que não me perco nas tuas marés...
Perdoa-me,
se a minha mente se projecta
nesta viagem imaginária
para mais momentos salgados.
Para a perda das roupas e do pudor
quando as mãos se tornam
uma exploração.
Toco-te
como se fosses um instrumento
para encontrar o timbre perfeito
do teu prazer...
Nesta dança delicada,
na sintonia das mãos, dos dedos, dos lábios...
na vibração do tom
que parte da tua garganta, gutural e baixo,
um assalto perfeito aos sentidos
num crescendo...
Aperfeiçôo a afinação,
encontrando o ritmo desta dança primeva, não coreografada,
corpo-no-corpo, começo do fim...
Até que te estendes, saciado e morno
e me abraças
em plena comunhão de almas.
SLL
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