Não deixes que te reprimam, mulher!
Tu sentes o mesmo desejo
que eles tomam para si, como lícito.
E chamam-nos prostitutas, por este facto...
não é agir como um animal,
nem buscar apenas sexo.
É amar com naturalidade.
Com a intensidade do encontro...
é mostrar o amor que sentimos.
É amor e é desejo.
mas jamais submissão
obrigação ou conforto
dos depravados
que apenas revelam a satisfação do instinto.
O que trazemos connosco é mais elevado,
mais forte que apenas pó, de almas submissas e limitadas.
Mulher, ergue a tua alma!
Fá-lo por ti e para honrar aquelas que já o fizeram antes.
Tu podes brilhar da mesma forma, ou mais ainda,
com o complemento perfeito.
Toma tu as rédeas
controla o teu coração:
como bombeia, ao palpitar no ritmo da ilusão.
É a fé que todos transportamos
colhida pela igreja injusta.
Tu não és menos, quando muito, igual...
....que entenda... quem possa entender.
Mariam Barid
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