Lança para longe o que te impuseram e não abraces nada mais do que desejares. O Amor é livre. Liberta-o. Assume-o.
Prova dos lábios como se comem morangos maduros e doces... ah, encanta-me comer de teus lábios e fazer do teu corpo o meu até que não haja princípio nem fim....
Sê, tu que podes Ser... tudo aquilo que quiseres. Abre as tuas mãos em prece, escuta o vento que brinca com os teus cabelos que beija os teus lábios... brinca com ele, persegue-o e esconde-te... deixa que Ele te encontre e entrega-te. Sê tu, que podes Ser... Eterna Invencível e Sagrada... lê as tuas próprias páginas escritas a negro em folhas rubras de paixão ou rosa pálido, de doçura. Saboreia as cores que vês e os aromas que sentes, toca a tua imaginação. Abre as tuas arcas e deixa sair o que está preso. Quem sabe por quanto tempo... mas Sê... Sê tu, que podes ser... Mulher!
Numa estrada longa e tranquila, caminho sem saber porquê nem para onde. Basta-me o verde da folhagem, a terra debaixo dos pés o aroma quente e doce de verão os raios de sol, que, fugidios, penetram pelas densas copas que me rodeiam...
A minha mente divaga, serenamente e ouço a linguagem dos pássaros a mesma que falam os anjos e o meu coração.
Nada questiono, nada respondo, escuto apenas e caminho cada vez mais lentamente, para que não se dissolva o sonho
Quero saborear o verde e o azul os raios de sol e os tons terrosos
Quero ouvir o canto das aves e o marulhar do lago que está perto... mas quero, sobretudo, deixar a minha alma voar livre pelo meio da folhagem, e até ao infinito...
A aranha do meu destino Faz teias de eu não pensar Não soube o que era em menino, Sou adulto sem o achar. É que a teia, de espalhada Apanhou-me o querer ir... Sou uma vida baloiçada Na consciência de existir. A aranha da minha sorte Faz teia de muro a muro Sou presa do meu suporte.