Que cansaço estranho este que me invade
enquanto a noite cai
e a lua segue o seu rumo no céu infinito.
No silêncio dos sonhos,
vagueiam lobos uivando ao sabor da brisa
e a natureza canta melodias que nos abraçam e envolvem.
Mas este cansaço, esta estranha fadiga
que me deixa apática até perante os sonhos,
que me acompanha a cada passo que dou
a cada palavra que não digo...
ah, se eu soubesse,
se eu soubesse o seu nome...
para ter a certeza da sua partida!
Seguro hoje nas mãos, palavras vindas
de pensamentos quebrados
e desejos incompletos...
Só o Amor me permite Ser:
o Alfa e o Ómega.
O princípio e o fim do infinito,
sem manual de instruções....
o uivo dos lobos,
o som do silêncio,
as letras misturadas de um poema
o coração apertado...
e a noite que não tem fim.
SLL
O silêncio dos sonhos é aquilo que bebo todas as madrugadas.
ResponderEliminarDepois esses momentos vão-se rasgando com os fios de luz que tecem os dias.
A carne do silêncio é dilacerada pelos que inadvertidamente ou intencionalmente nos ferem com as suas loucuras. Corridas no tempo do pão, das roupas e das pinturas feitas apressadamente.
belo. obrigada
Eliminar